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Nossa Cidade

3 de maio: Dia Nacional do Pau-Brasil

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Árvore da espécie que compõe o paisagismo do Paço Municipal de Sumaré faz alusão aos 500 anos do país

Nesta terça-feira, 3 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Pau-Brasil, árvore símbolo do país.

Podendo atingir até 20 metros de altura, exemplares de pau-brasil fazem parte do paisagismo do Paço Municipal de Sumaré, na esquina das ruas Dom Barreto e Antonio de Carvalho, e do Centro Administrativo de Nova Veneza (Antigo Seminário).

Ambas foram plantadas no ano 2000, durante o mandato do ex-prefeito Dirceu Dalben, em homenagem aos 500 anos do país. Aos 22 anos e com cerca de 5 e 6 metros de altura, as plantas estão ao lado de monumentos comemorativos, em alusão a data do descobrimento.

A espécie, cujo nome científico é Paubrasilia echinata, é a única que possui um dia específico para celebrá-la, determinado por lei (nº 6.607), desde dezembro de 1978.Apesar de sua importância, desde 1992 ela figura na lista de árvores ameaçadas de extinção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).

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Em 2012, o Ministério do Meio Ambiente lançou o PNC (Programa Nacional de Conservação) do Pau Brasil, que tem como metas identificar as unidades da espécie, nativa da Mata Atlântica, e promover tanto a sua preservação quanto o uso sustentável da planta.

“Temos o maior orgulho de possuir exemplares de pau-brasil como parte do paisagismo de prédios importantes da Administração Municipal. Além de símbolo do país, a árvore é também símbolo da necessidade de preservação ambiental, tema de total relevância.”, comentou o prefeito Luiz Dalben.

Espécie possui importância histórica

Durante o período pré-colonial, entre 1500 e 1530, o Brasil viveu o chamado Ciclo do Pau-Brasil, quando a árvore era matéria-prima explorada pelos portugueses. O interesse comercial no extrato avermelhado do planta utilizado para tingimento, bem como na sua madeira, era tamanho que fez com que a espécie entrasse em processo de extinção. Era usada principalmente como corante, na construção naval e marcenaria de luxo. O extrativismo foi tão agressivo na época que, em 1700, quem fosse flagrado cortando um pau-brasil poderia sofrer pena de morte. No entanto, sua comercialização continuou a acontecer.

Já os índios nativos de parte do território brasileiro usavam o extrato para pintar o corpo em cerimônias e rituais. Entre eles, o pau-brasil é chamado de ibirapitanga (ybirá = árvore + pitanga =vermelho) Atualmente, a madeira da espécie é usada para a confecção de instrumentos musicais, já que possui a densidade ideal para timbres de violinos e violoncelos, neste caso com exploração dentro do que é permitido por lei e respeitando a política de reflorestamento.

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