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Sumaré comprova repasse e sindicato nega desvio em empréstimos

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A prefeitura de Sumaré se pronunciou sobre as investigações do Ministério Público em relação a suposto desvio de dinheiro por parte do Sindicato dos Servidores de Sumaré. As denúncias que chegaram ao MP são de que alguns servidores que fizeram empréstimo consignado por intermédio do sindicato estariam com nome negativado. A suspeita é desvio do dinheiro pelo sindicato.

Esse tipo empréstimo funciona assim: o desconto das parcelas a serem pagas pelos servidores acontece direto no salário. Quem faz a retenção deste valor na folha de pagamento é a prefeitura, que repassa o dinheiro em conta corrente em nome da entidade sindical. O sindicato paga o banco que emprestou. O Secretário de Governo de Sumaré, João Alberghini Sobrinho, reforçou que a parte da prefeitura foi feita.

Durante coletiva de imprensa, na tarde de sexta-feira (03/10), a prefeitura apresentou um documento que comprova o repasse de R$ 97 mil reais ao sindicato, referente ao mês de julho deste ano. Também foi esclarecido que esse tipo de empréstimo feito pelo sindicato aconteceu entre 2008 e 2013, estando, portanto suspenso neste momento. Hoje, os servidores conseguem apenas fazer o empréstimo consignado diretamente com bancos oficiais, sem intermediários.

Com os esclarecimentos da prefeitura, a reportagem questionou o presidente do Sindicato dos Servidores de Sumaré, Araken Lunardi, que negou desvio do dinheiro. Lunardi disse que pode ter ocorrido, por exemplo, um erro de digitação.

A informação passada pelo sindicato é que o dinheiro que chega da prefeitura vai para uma conta dos bancos que fizeram o empréstimo, com nome do sindicato, mas que o órgão não pode fazer a movimentação bancária.

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As investigações do Ministério Público correm em segredo de Justiça, por isso a reportagem não teve acesso ao andamento do caso.

A prefeitura de Sumaré disse que ainda não foi procurada pela promotoria. A ação do promotor Gaspar Pereira Silva aconteceu apenas no sindicato, onde documentos foram levados para o inquérito.

O sindicato diz que isso prejudica a defesa do órgão já que documentos que provariam a regularidade das transições foram levados.

Fonte: CBN Campinas

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