A Coopasul (Cooperativa de Produção Agropecuária e Comercialização), formada pelos agricultores familiares dos Assentamentos 1, 2 e 3 de Sumaré e que conta com o apoio da Prefeitura, recebeu na manhã desta segunda-feira, dia 14 de dezembro, auxílio financeiro da FBB (Fundação Banco do Brasil) para o projeto “Assentamento Sumaré em Ação”, orçado no valor total de R$ 136.391,47. Deste montante, R$ 131,5 mil foram doados pela FBB (por meio de seleção pública em que são inscritos projetos com a finalidade de desenvolvimento social), com contrapartida de aproximadamente 3% da Coopasul, para a aquisição de um veículo utilitário e uma câmara fria para armazenamento e conservação de alimentos produzidos pelos cooperados.
“O assentamento tem mais de 30 anos de luta, sendo seis anos com a cooperativa em atividade. Este investimento será fundamental para o aumento da nossa produtividade e para agregar valor ao nosso produto. A câmara fria será instalada na Unidade de Processamento de Alimentos, que está em fase final de construção pela cooperativa e será utilizada na produção de banana desidratada, por exemplo”, explicou Lucinda de Fátima Santos Beca, presidente da Coopasul.
“O setor do Agronegócio representa mais de um terço da Economia Nacional, continua crescendo e gerando empregos apesar das diversidades pelas quais estamos passando, garantindo o abastecimento do país. Iniciativas como esta nos fazem acreditar ainda mais nesta força empreendedora. Que a cooperativa faça um ótimo uso destes equipamentos. E não pare por aqui, porque muitas conquistas ainda virão”, cumprimentaram os representantes do Banco do Brasil, Paulino Massamori Hashimoto (Gerente Regional), João Wilson Gomes Machado (Superintendente Regional) e Mauro Cesar Secco (Gerente Geral da Agência Sumaré).
Fundação Banco do Brasil
A Fundação Banco do Brasil começou a operar efetivamente em fevereiro de 1988, com a proposta de financiar projetos que buscassem soluções para os problemas sociais. Ao longo desses anos, a FBB vem se estruturando e criando programas por meio dos quais realiza os investimentos sociais, alocando recursos não reembolsáveis e reembolsáveis.
Entre 2013 e 2015, o objetivo central é a inclusão socioprodutiva, por meio das tecnologias sociais, priorizando ações no meio urbano e rural em cinco áreas: Água, Agroecologia, Agroindústria, Resíduos Sólidos e Educação, propiciando o acesso a oportunidades de trabalho, renda e a políticas públicas, além de contribuir para uma educação integrada e participativa. Os públicos atendidos continuam sendo os extratos menos favorecidos da população brasileira, como catadores de materiais recicláveis, assentados da reforma agrária, quilombolas, extrativistas e indígenas.