O Corpo de Bombeiros de Sumaré interceptou no domingo, dia 7, um balão caído em uma empresa no Jardim Bela Vista, região do Picerno. Após a averiguação, o objeto foi recolhido e levado para a corporação, onde será destruído.
Um membro do efetivo estava de folga e, ao passar em frente à empresa, avistou o balão caído no pátio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a portaria da empresa autorizou que a equipe entrasse nas dependências da empresa para recolher o objeto.
“Provavelmente o balão foi solto no sábado a noite e acabou caindo no pátio da empresa. Por ser fim de semana e não haver expediente, ele ainda não tinha sido notado. Soltar esse balão apresentou um risco enorme para os funcionários, aviação e meio ambiente”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, Pedro Alves.
“Parabéns aos nossos bombeiros que, mesmo nos momentos de lazer, cuidam da cidade e da população.
Reforçamos um pedido antigo: não soltem balões. Vamos preservar a vida e o meio ambiente”, disse o prefeito Luiz Dalben.
CRIME AMBIENTAL
O Corpo de Bombeiros de Sumaré reforça que soltar balões é crime ambiental, previsto na lei federal 9.605/98. “Também é crime fabricar, vender ou transportar balões, com pena de um a três anos de detenção ou pagamento de multa”, completou o comandante.
Com a proximidade dos meses de junho e julho, meses típicos das festas caipiras, a prática aumenta. Além de colocar em risco a vida das pessoas e o meio ambiente, os balões podem provocar incêndios em florestas, indústrias, postos de gasolina, rede elétrica e residências. Representam também ameaça para a aviação, ao cruzar com aeronaves ou cair em aeroportos.