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Policial

Corpo é encontrado queimado em Sumaré

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Uma mulher foi morta e teve seu corpo queimado e abandonado no Sítio Causo, na Rua João Taner Filho, na Vila Rebouças, em Sumaré, na noite de anteontem. Ontem à tarde, uma dona de casa esteve no plantão policial para informar que desconfia que a vítima é sua filha, usuária de drogas e desaparecida desde a última quinta-feira.
O BO (Boletim de Ocorrência) informava apenas que a vítima era branca e que foram encontradas blusa de frio preta com forro vermelho e sandália plástica bege nos tamanhos 38/39 no local do crime.
Os guardas municipais Ramalho e Antunes foram acionados por pedestres, que disseram que havia uma pessoa morta no local.
Os patrulheiros encontraram a mulher, de aproximadamente 1,50m de altura, totalmente carbonizada. A vítima estava junto a um leito quase seco de um riacho, em meio ao pasto pertencente ao Sítio Causo. No trajeto em direção ao local, havia uma blusa de frio preta com forro vermelho e, mais à frente, o par de sandálias.
A Polícia Civil foi ao local com auxílio da perícia.
Até ontem de manhã a vítima estava sem identificação. Porém, à tarde, compareceu à delegacia a dona de casa M.S.S.A.N., 51, que foi informar que suspeitava que a vítima era sua filha, a também dona de casa K.A.N., 33, residente em um sítio no Cruzeiro, na zona rural de Sumaré.
M.S. explicou que foi procurada em sua residência por três rapazes conhecidos da filha para informar que ela havia sido morta carbonizada. Ela, então, foi até o velório do Cemitério da Saudade para reconhecer o corpo, ontem de manhã.
“Parece que é ela”, disse. Apenas as pernas eram visíveis. O restante do corpo ficou uma massa disforme.
A mãe reconheceu uma cicatriz na perna esquerda da filha, deixada por uma cirurgia. Ela ficou chocada com a morte bárbara. “Na hora estava passando mal”, contou.
“É uma crueldade. Tem que matar esses bandidos”, revoltou-se a mãe.
“Se achassem esses ladrões queria que fossem punidos”, disse. Ela não tem suspeitos, mas acredita que a motivação tenha sido o uso de drogas.
Sua filha, diz, é usuária de drogas e tem o hábito de consumi-las com amigos de uma favela na cidade.
A vítima está desaparecida desde a última quinta-feira, quando saiu de sua residência. A família não registrou boletim de ocorrência de desaparecimento porque ela tinha o hábito de ficar até 15 dias fora de casa. “Falei muitas vezes para ela parar com esse negócio (consumir drogas e andar em más companhias). Morria de medo de acontecer alguma coisa”, desabafou a mãe.
Fonte: TodoDia

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