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Família de criança agredida por colega dentro de EMEI poderá entrar com ação

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A família do menino de 6 anos agredido dentro da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Maria Domingues, no Jardim Picerno II, poderá entrar com uma ação contra a Prefeitura de Sumaré, segundo o operador de máquinas Juscelino Moreira, amiga da família. Os pais do menino, que trabalham na área de limpeza, são bolivianos e falam pouco o português.

De acordo com o operador, o menino, que estava internado desde o dia da agressão, 6 de novembro, no Hospital Estadual Doutor Leandro Franceschini, recebeu alta no último domingo e está se recuperando em casa.

“Nós iremos procurar um advogado e ver o que pode ser feito. Nada contra a família do menino que chutou ele e sim contra a escola”, comentou Moreira. Segundo o homem, a escola esperou que eles chegassem para socorrer a criança. “A diretora deveria ter chamado o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), principalmente pelo ferimento ser tão grave”, completou.

A criança teve a uretra rompida após ser chutado durante brincadeira na sala de aula. A criança fez cirurgia para reconstrução do órgão. O menino teria contado aos pais que a sala de aula estava vazia no momento da agressão e, segundo a mãe, apesar do menino afirmar que apenas um colega o agrediu, o médico teria concluído que a agressão partiu de mais de uma pessoa.

Após a agressão, a criança foi levada a um posto de saúde e encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no Jardim Macarenko. Devido a gravidade da lesão, a criança foi transferida para o Hospital Estadual.

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A família veio da Bolívia há cerca de um ano e vive no Jardim Lucélia, região do Jardim Picerno. O caso foi registrado no Plantão Policial de Sumaré e encaminhado para o 2º Distrito Policial.

Entenda o caso

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