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Garoto de 6 anos agredido em escola, vai parar no Hospital

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Um menino boliviano de 6 anos teve a uretra rompida após ser chutado durante brincadeira na sala de aula de uma escola municipal de ensino infantil de Sumaré. A criança fez cirurgia para reconstrução do órgão e passa bem, mas deve ficar internada pela próxima semana.
Ele contou, segundo a família, que a sala estava vazia na hora do acidente (leia texto ao lado). A escola tratou o caso como “brincadeira infeliz”.
O menino mora com os pais, um casal boliviano que vive no Brasil há cerca de um ano, no Jardim Lucélia, em Sumaré. Ele estuda na Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) do Jardim Picerno onde, segundo um BO (Boletim de Ocorrência) registrado no plantão policial da cidade, teve a uretra rompida após ser agredido, dentro da sala de aula.
“Diretora ligou para mim dizendo que ele estava machucado e que era grave”, contou a dona de casa M.L.R.D.S., 46, que é babá do menino. “Como a família fala pouco espanhol, eu fiquei responsável pela matrícula dele na creche, então fui com o meu marido prestar socorro”, relatou, dizendo que a criança teve um primeiro atendimento no posto de saúde do bairro.
“A diretora foi com a gente no posto, mas precisou voltar à escola, então fomos orientados a levá-lo à UPA (Unidade de Pronto Atendimento)”, relatou a babá. Após passar por atendimento no UPA do Macarenko, o menino foi levado ao Hospital Estadual Sumaré. “Entrei pela porta de emergência”, contou o marido da babá, J.M., 45.
CIRURGIA
A babá informou à reportagem que a criança passou por cirurgia, estava sondada e que deveria ficar internada. “Na hora ele estava assustado e chorando bastante.” A mãe da criança, B.C.Y., 38, confirmou que o filho passa bem. “Ele está melhor hoje (ontem) à tarde, mas ficará internado por uma semana.”
Y. e o marido trabalham no Brasil no ramo de limpeza pós obra. “Ele me contou que estava brincando com um colega quando foi atingido, mas, segundo o médico, foi mais de uma pessoa que bateu nele”, contou a mãe, sem dar detalhes da agressão.
O Hospital Estadual Sumaré informou, via assessoria de imprensa, que, por se tratar de criança, não pode divulgar informações médicas do paciente.

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