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Policial

Pai e filha são presos em Portugal por golpe milionário em Hortolândia e Sumaré

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golpe milionário

Cláudio Roberto Reis, 50 anos, e sua filha Thalita Reis, de 29 anos, foram detidos em Porto, Portugal, por suspeitas de envolvimento em golpe milionário relacionado ao aluguel de carros nas cidades de Hortolândia e Sumaré, São Paulo. Segundo a Polícia Judiciária de Portugal, o esquema de pirâmide resultou em um prejuízo estimado em cerca de R$ 43 milhões.

A investigação revelou que os suspeitos ofereciam aos clientes um “cashback” equivalente a 100% do valor do contrato de aluguel de carros. O caso veio à tona em abril de 2022, prejudicando pelo menos 800 clientes e levando ao fechamento das locadoras de veículos em Sumaré e Hortolândia, bem como à desativação das redes sociais das empresas envolvidas.

Cláudio e Thalita já estavam com mandados de prisão emitidos pela Interpol por associação criminosa e fraude qualificada. Eles informaram às autoridades portuguesas que viviam no país europeu há dois anos, alegando estarem sendo ameaçados e impossibilitados de retornar ao Brasil.

Clientes afetados expressaram indignação e esperança de recuperar os valores perdidos. Felipe Cardoso, um empresário, relatou à EPTV sua perda de R$ 100 mil em investimentos e mais R$ 30 mil em um carro, expressando a expectativa por justiça.

A detenção de pai e filha ocorreu em 10 de abril, e ambos prestaram depoimento à polícia portuguesa em 15 de abril, podendo responder ao processo em liberdade. O caso está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial de Hortolândia.

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Clientes lesados relataram promessas não cumpridas pelas empresas de aluguel de carros. Felipe Mayer investiu R$ 100 mil esperando lucros, mas não recebeu as parcelas prometidas. Ademar Braz Elias, metalúrgico, descobriu que o carro alugado não pertencia à empresa prometida, que agora exige sua devolução.

A defensora das vítimas busca que Cláudio e Thalita respondam ao processo fora do Brasil, enquanto o advogado dos suspeitos sugere que o processo seja mantido em Portugal, alegando a ausência de irregularidades relacionadas aos clientes no país europeu.

O advogado de defesa dos suspeitos destaca que seus clientes não estavam em fuga, mas escolheram viver em Portugal após enfrentarem ameaças e terem suas propriedades vandalizadas.

A advogada representante das vítimas entrou com ação judicial para bloquear os bens da empresa e rescindir os contratos fraudulentos, enfatizando que, embora o sistema de “cashback” seja comum, as promessas feitas por Cláudio e Thalita eram excessivamente vantajosas e prejudiciais.

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