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Sumaré terá um dos 100 novos Institutos Federais

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Institutos Federais

Sumaré está entre as cidades que serão contempladas com a criação de um dos 100 novos campi de institutos federais em todo o país, conforme anunciado hoje (12) pelo governo federal.

Com essa medida, o Ministério da Educação (MEC) planeja criar 140 mil novas vagas. O investimento previsto para a construção das novas unidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), será de R$ 2,5 bilhões. O evento de lançamento ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além da criação dos novos campi, o governo anunciou um investimento de R$ 1,4 bilhão para melhorias na estrutura das unidades já existentes. Esse montante será direcionado para construção de refeitórios, bibliotecas, quadras esportivas, salas de aula e aquisição de equipamentos.

Atualmente, a rede federal conta com 656 campi em todo o país. Gestores têm apontado a necessidade de mais recursos diante das restrições orçamentárias recentes e do aumento do ingresso de alunos de camadas vulneráveis, devido à expansão das cotas.

São Paulo será o estado mais beneficiado com a criação dos institutos federais. No total, 12 cidades serão atendidas. Considerando as regiões do país, o Nordeste receberá o maior número de unidades, com 38 novas unidades. Em seguida, a Região Sudeste terá 27; o Sul, 13; o Norte, 12; e o Centro-Oeste, 10.

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Novos institutos Federais em São Paulo

  • São Paulo (Jardim Ângela e Cidade Tiradentes)
  • Osasco
  • Santos
  • Diadema
  • Ribeirão Preto
  • Sumaré
  • Franco da Rocha
  • Cotia
  • Carapicuíba
  • São Vicente
  • Mauá

Especialistas destacam que a expansão das vagas no ensino técnico é fundamental para oferecer mais oportunidades aos jovens e alinhar a formação das novas gerações com as demandas do mercado. O Brasil se encontra entre os cinco países com menor taxa de matriculados na educação profissional, segundo análise da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Para Gustavo Moraes, pós-doutorando em Educação na Universidade Stanford, embora enfrentando dificuldades orçamentárias, a rede federal de ensino profissional tem prestado um serviço de excelência no país. Ele destaca a importância de aprimorar a formação dos professores, que geralmente atuam em regime de Dedicação Exclusiva, limitando seu contato com o mercado.

Álvaro Chrispino, doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor do Cefet-RJ, ressalta que a criação dos institutos federais impulsionou o crescimento das regiões onde foram instalados, reduzindo a migração de jovens para grandes cidades em busca de oportunidades. No entanto, ele alerta para a necessidade de garantir recursos suficientes para manter a qualidade das unidades existentes e atrair professores qualificados para os novos campi.

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