Policial
Menina de 14 anos é perseguida e estuprada
Informações do jornal TodoDia. Uma adolescente de 14 anos foi estuprada por um homem armado, na noite de anteontem, em Sumaré. A vítima foi abordada perto de um ponto de ônibus no Jardim Santo Antônio. Ela relatou à polícia que era perseguida pelo estuprador dias antes do crime. Segundo familiares, a garota também foi agredida e está abalada. Ninguém foi preso.
A menor voltava da igreja quando foi abordada pelo suspeito, em uma praça da Avenida Vinte e Nove, por volta das 20h30. “Ela desceu do ônibus e foi atravessar a rua, então ele apareceu de carro, armado, e obrigou ela a entrar”, relatou a mãe da menina, de 42 anos. “Ela foi levada para trás do murão da Honda, perto da pista que vai pra Hortolândia, onde foi abusada”, contou.
Depois de ser violentada, a adolescente seguiu a pé até a casa onde mora, no Jardim Santo Antônio. Ela contou o que houve à família e foi levada para atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Macarenko. Segundo a mãe, a garota terá de fazer tratamento para não contrair doenças por seis meses.
A menina foi muito agredida durante o crime e a mãe disse que ela perdeu muitos fios de cabelo.
A família acionou a PM (Polícia Militar) e um BO (Boletim de Ocorrência) por estupro foi registrado no Plantão Policial de Sumaré. O caso será encaminhado à DDM (Delegacia da Mulher). Até a tarde de ontem, nenhum suspeito havia sido identificado ou preso. A família também não havia sido procurada pela Polícia Civil, segundo a mãe.
SUSPEITO
A mãe da vítima alegou que soube que a adolescente estava sendo perseguida dias antes de o crime acontecer.
“Só fiquei sabendo quando ele passou em frente de casa há alguns dias e minha filha começou a chorar, então uma amiga dela disse que ela estava sendo perseguida por aquele homem, mas não consegui ver o rosto”, disse a mãe, cobrando investigação. “Minha filha só tem 14 anos. Estamos todos abalados”.
De acordo com relatos da vítima no BO, o suspeito do estupro é um homem “gordo, alto, moreno e com tatuagens no pescoço e braço esquerdo”.
“Ela já vinha vendo esse cara há muito tempo, e vinha sendo perseguida”, relatou a mãe.
“Ele deve trabalhar em algum estacionamento aqui do bairro, porque sempre está com um carro diferente”, explicou.
O caso foi registrado pelo delegado titular de Sumaré, Elias Kobayashi. Ele estava em folga na tarde de ontem, em função do plantão da noite anterior, e não foi encontrado para comentar o caso, que seguirá com a delegada da DDM, Sandra Maria Zanardi. A reportagem tentou contatar Sandra no plantão, via telefone, mas ela não foi encontrada.
Segundo a Polícia Civil, o padrão, agora, é ouvir a vítima e instaurar um inquérito.