Nome de prefeita de Sumaré surge em suposta lista
O nome da prefeita de Sumaré, Cristina Carrara (PSDB), apareceu em uma lista de supostas “doações de campanha 2012” da empreiteira Camargo Corrêa, que está sendo investigada pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato 7. A operação, além de apurar suspeita de cartel nos contratos da Petrobras, também tenta desvendar organizações criminosas responsáveis por desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em grandes quantias.
A Camargo Corrêa tem sede em São Paulo e a PF (Polícia Federal) apreendeu no local diversas planilhas, que foram reproduzidas e publicadas pelo jornal Estado de S.Paulo. As listas apontam supostas doações que teriam sido feitas pela empreiteira a políticos de diversos partidos, nas eleições de 2012. Os nomes dos candidatos são acompanhados por números. No caso de Cristina, o número é 50 e outro item que chama a atenção é um símbolo de “visto” que foi acrescentado à caneta na frente do nome da prefeita sumareense.
Na prestação de contas de Cristina, disponível no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), não consta nenhuma doação direta da empreiteira. Caso tivesse ocorrido, isto teria que estar oficializado. Por outro lado, no mesmo site consta uma doação de R$ 200 mil da empresa para o comitê estadual do PSDB.
“Não recebi nenhuma doação desta empresa. Todas as doações recebidas pela nossa candidatura foram oficiais, estão declaradas na nossa prestação de contas e foram devidamente aprovadas pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo). Esta informação é totalmente infundada, improcedente e inverídica. Não tenho e nunca tive nenhum contato com essa empresa”, disse a prefeita em nota.
Cristina também afirmou que os dirigentes de seu Comitê de Campanha foram consultados e salientaram que “não houve sequer qualquer contato por parte desta empresa durante o período eleitoral de 2012, ou mesmo depois”. “Desta forma, desconhecemos porque o nome da prefeita aparece na listagem apresentada pela reportagem do Estadão”, comentou a Prefeitura.
Fonte: O liberal
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