Pedreiro é baleado na orelha, mas consegue deter ladrão

O pedreiro G. L. C., de 38 anos, conseguiu deter o ladrão que tentava roubar a residência em que trabalhava na manhã de quarta-feira, no Jardim das Palmeiras, em Sumaré. Antes de conseguir deter o bandido com a ajuda do filho de 18 anos, o pedreiro foi baleado com um tiro na orelha, visto que o proprietário da residência iniciou uma troca de tiros com o criminoso, que acabou preso.

De acordo com a Polícia Militar, acionada pelo Copom (Comando de Operações da PM), os policiais foram até o local e encontraram o acusado, identificado como o auxiliar geral Willian Rodrigues da Silva, de 20 anos. Ele estava sendo contido pelo pedreiro e por seu filho, A. F. A. C., de 18 anos.

As vítimas contaram que, por volta das 7h, chegaram à residência do empresário W. R. S., de 54 anos, para trabalhar. Após o empresário abrir o portão, os pedreiros iniciaram o trabalho, momento em que foram surpreendidos pelo ladrão, que chegou em uma bicicleta e, armado de um revólver calibre 32, anunciou o assalto.

CÂMERAS

O empresário estava dentro da casa, mas pode observar a movimentação pelas câmeras de segurança da residência. Ele teria ido até a janela do quarto e, ao ver que o bandido estava com a arma apontada para as vítimas, se armou com uma pistola calibre 380 que mantém guardado em sua casa e foi até o banheiro.

Para assustar o bandido, o empresário efetuou dois disparos contra o o chão pela janela do banheiro. Entretanto, o criminoso se assustou e efetuou disparos, acertando a orelha do pedreiro, que entrou em luta corporal com o ladrão e conseguiu detê-lo com a ajuda do filho.

Logo em seguida, a PM chegou ao local e deu voz de prisão ao ladrão, que foi levado para o 1º Distrito Policial de Sumaré. A vítima baleada foi socorrida por uma viatura do Corpo de Bombeiros e levada até a UPA (Unidade de pronto Atendimento), onde recebeu os primeiros socorros e foi liberada. Nada foi roubado da casa, segundo a PM.

As armas do bandido e do empresário foram apreendidas e encaminhadas para o IC (Instituto de Criminalística), em Americana, onde serão periciadas. O caso continuará sendo apurado pela Polícia Civil.