Piscinas também podem virar criadouros do mosquito transmissor do vírus da dengue
Combater o mosquito transmissor do vírus da dengue é uma responsabilidade de todos! Neste sentido, o Programa de Controle da Dengue da Prefeitura de Sumaré tem intensificado as ações de conscientização e de orientação à população com relação à eliminação de todo e qualquer objeto que possa servir como criadouros das larvas do Aedes aegypti. Isto porque 80% dos focos da dengue estão dentro dos quintais.
A piscina doméstica sem tratamento com cloro, por exemplo, pode ser uma fonte de proliferação do mosquito transmissor da dengue em qualquer período do ano, trazendo sérios riscos a saúde de toda a família que convive na residência e de toda a comunidade no entorno deste imóvel. Sendo assim, a família que possui piscina em casa precisa se atentar para a manutenção responsável deste espaço de lazer.
“Água sem tratamento é um convite ao mosquito. É nas paredes da piscina, logo acima do nível da água, que ele deposita os seus ovos e põe, em média, de 100 a 150 minúsculos ovos de cada vez. Fortemente colados à parede, os ovos resistem ali por até dois anos, à espera do contato com água para eclodirem. Quando isso finalmente acontece, em dois a três dias nascem as larvas, que permanecem no local de cinco a sete dias, em processo de crescimento”, explicou a gerente do departamento de Saúde Coletiva, Adriana Medeiros.
Quando a piscina não é limpa e clorada com periodicidade regular, pelo menos com o residual de cloro necessário, passa a ser um verdadeiro foco de mosquito no domicílio, além da dispersão do vetor da doença em todo o território próximo.
Saiba quais medidas importantes devem ser adotadas para evitar que sua piscina se torne um criadouro:
1 – Para eliminar os ovos do mosquito, limpe as bordas das piscinas com bucha ou vassoura, utilizando a remoção mecânica com auxílio de sabão detergente.
2 – Promova com frequência a escovação, retirada de folhas e outros materiais, aspiração do fundo da piscina, filtragem e tratamento da água com cloro.
3 – Após a limpeza, proteja as piscinas com tela de proteção.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça o apelo para que toda a população contribua com o combate ao mosquito, através da eliminação de possíveis criadouros da larva do vetor nos quintais e residências. Podem se tornar potenciais “berços” para reprodução do mosquito toda e qualquer objeto que possa acumular água limpa e parada.
BALANÇO
Até o mais recente balanço divulgado, a cidade, que está em estado de emergência desde 12 de fevereiro, registrava 3.478 casos confirmados de dengue neste ano. O bairro mais atingido continua sendo o Jardim Maria Antonia, com 498 casos confirmados. Foi registrado um óbito por dengue grave no ano e outros dois casos estão em investigação.
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