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Policial

PM e manifestantes entram em confronto em Sumaré

Publicado

em

pq. florely

Segundo informações do site G1, moradores da área de invasão Vila Soma, em Sumaré (SP), se envolveram em uma confusão com a Polícia Militar na manhã desta sexta-feira (20) quando protestavam por um prazo maior para deixar as moradias. Os manifestantes ocuparam a Avenida da Amizade e seguiram em direção à Rodovia Anhanguera, com a ameaça de fechá-la.

O protesto começou por volta das 7h e reuniu cerca de mil pessoas, de acordo com a coordenadora do movimento Tamires Caires. A reintegração de posse da área está agendada para o dia 3 de março, mas os moradores querem mais tempo para ficar no local até que consigam novas moradias. Policiais do batalhão de choque da PM foram para o local para impedir que a rodovia fosse interditada.

Bombas de gás
Segundo a coordenadora, bombas de gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar os manifestantes e crianças que estavam com os pais e acabaram inalando o produto químico foram encaminhadas para pronto-socorros. Por volta das 9h10 os moradores decidiram recuar e seguiram de volta para a ocupação.

O helicóptero Águia da PM deu apoio aos policiais em solo na ação.

De acordo com a coordenação do movimento, os moradores faziam uma manifestação pacífica quando os policiais começaram a atirar as bombas. Eles vão se reunir em uma assembeia dentro da ocupação para definir os próximos passos e devem registrar uma denúncia no Governo do Estado contra o abuso de poder dos PMs.

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Vila Soma
A área, de mais de 500 mil metros quadrados, denominada Vila Soma, é privada e foi invadida em 30 de junho de 2014. Centenas de barracos foram construídos e os moradores improvisaram abastecimento de água e energia elétrica.

De acordo com a Prefeitura, um levantamento feito no ano passado mostrou que cerca de mil famílias residem no local. Cerca de 25% desses moradores se enquadram no Programa Minha Casa, Minha Vida e tiveram a oportunidade de se inscrever em 2014 para ter direito a uma moradia. A administração recebeu 10 mil inscrições de interessados em toda a cidade.

O restante dos moradores podem ser enquadrados em um outro programa do Governo Federal que, através de parcerias, busca uma solução para a ocupação na divisão Modalidade Entidades, para áreas invadidas.

Fonte: G1

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