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Nossa Cidade

Prefeitura cobra agilidade sobre a falta de água

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A prefeita de Sumaré, Cristina Carrara, convocou na manhã desta terça-feira, 26 de abril, para uma reunião em seu gabinete, a diretoria da concessionária dos Serviços Municipais de Água e Esgoto, a empresa Odebrecht Ambiental Sumaré, para prestarem esclarecimentos sobre as causas da possível contaminação da Represa do Horto Velho e seus impactos para a captação e abastecimento de água de parte da Região Central da Cidade, atendida pela ETA (Estação de Tratamento) 1. Esta represa é responsável por cerca de 10% do consumo médio total de água em Sumaré.

Além dos esclarecimentos, a chefe do Executivo determinou que todas as medidas sejam tomadas pela concessionária visando a “máxima urgência” na normalização do abastecimento da região afetada. Este é o principal problema que tem afetado o sistema de abastecimento na cidade no momento.

“Entendemos que a contaminação foi causada por terceiros, por uma ação irresponsável cometida por um agente de outra cidade mais acima na bacia, mas mesmo assim exigimos a máxima agilidade no restabelecimento do fornecimento de água à nossa população, que não pode ser prejudicada. Ainda que a concessionária municipal não seja a responsável direta pelo problema ocorrido. A empresa se comprometeu a fazer todos os esforços técnicos neste sentido”, comentou Cristina Carrara após a reunião, da qual participaram também secretários municipais.

O problema foi detectado pelo laboratório da concessionária no último dia 22 e, desde então, a captação da Represa Horto Velho foi suspensa, e só é feita nas duas outras represas do sistema.

Segundo a concessionária, a redução de 36% no volume de captação, tratamento e distribuição pela ETA 1 foi uma medida de segurança para garantir a qualidade e a potabilidade da água após seus técnicos detectarem os “lançamentos contínuos de esgoto sem tratamento no Ribeirão Jacuba, principal formador da Represa do Horto Velho (uma das três que atendem à ETA 1) e que tem sua formação em Hortolândia”.

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Segundo a concessionária, a diminuição das temperaturas e o apelo que tem sido feito à população da Região Central para economizar água tratada estão surtindo efeito já nesta terça-feira, amenizando a situação dos bairros afetados.

A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) foi acionada, esteve no local na segunda-feira, retornou nesta terça para a coleta de amostras de água bruta no ponto da captação, e deve emitir um parecer sobre o suposto crime ambiental que está comprometendo o abastecimento de água na cidade. “A suspeita é de que algum município ou indústria localizado na região de Hortolândia esteja despejando esgoto sem tratamento e comprometendo completamente a qualidade da água. A contaminação é visível na represa”, informou a Odebrecht Ambiental Sumaré.

“Para atender a situação de maneira emergencial, a Odebrecht Ambiental está realizando manobras no sistema para que a região abastecida pela represa do Horto Velho receba o mínimo de água possível por meio dos outros sistemas que abastecem a cidade, represas do Horto Novo e do Marcelo. Alguns clientes já relataram problemas no abastecimento desde 22 de abril já que o volume de água disponível para abastecer todo o município foi reduzido de 350 litros por segundo para 225 litros por segundo. A concessionária está utilizando caminhões pipa com prioridade para escolas e hospitais e trabalha para solucionar a questão o mais rápido possível. A Odebrecht Ambiental está monitorando a qualidade da água que chega a represa por meio de analises durante o dia todo. Sem conhecer a origem e a quantidade do despejo realizado, não é possível afirmar quando a situação será completamente solucionada”, completou a concessionária sumareense em nota.

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