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Servidores de Sumaré iniciam greve com manifestação na Prefeitura

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Os servidores públicos municipais de Sumaré (SP) entraram em greve na manhã desta quinta-feira (10) e realizaram um protesto em frente à Prefeitura para reivindicar reajuste salarial. De acordo com o sindicato da categoria, pela manhã, a adesão ainda estava em 10%, mas, a partir desta sexta (11), a expectativa é que aproximadamente 60% dos serviços sejam suspensos. A Prefeitura afirmou em nota que divulgará um balanço no início da tarde, mas que, a princípio, não tem informações de nenhum serviço paralisado.

De acordo com o sindicato, aproximadamente 500 pessoas estiveram presentes na manifestação em frente ao paço municipal pela manhã. O número não foi confirmado pela Prefeitura, que afirmou apenas que o protesto “envolve relativamente poucos servidores”. A Polícia Militar informou que não teve nenhum registro de confusão no local.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré, Sandro Vale Barboza, a principal reivindicação dos servidores é em relação ao reajuste salarial, que não foi concedido nos dois últimos anos. A categoria pede uma correção salarial de 7,69%, baseada no índice oficial de reajuste de funcionários públicos locais.

A Prefeitura afirma, em contrapartida, que está impedida legalmente de atender a reivindicação porque já está no limite de comprometimento da folha de pagamento de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o Executivo, isto ocorreu a partir de uma mudança imposta pelo Tribunal de Contas do Estado.

Saúde e educação afetadas
De acordo com o sindicato, a paralisação inclui servidores de todos os setores da Prefeitura. A saúde deverá atender apenas serviços de urgência e emergência. Samu, transporte para tratamento médico e Guarda Municipal funcionarão respeitando o efetivo mínimo de 30%. Na educação, a paralisação a partir de sexta será total, segundo o presidente do sindicato.

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Outros serviços que deverão sentir o impacto da paralisação, segundo o sindicato, são limpeza urbana, varrição e atendimento administrativo. Coleta de lixo e serviço de tratamento de água e esgoto são terceirizados e, portanto, funcionarão normalmente.

Crise econômica
A Prefeitura de Sumaré divulgou nota nesta quarta na qual afirma que irá “apertar os cintos” dos gastos públicos ainda mais por conta da crise econômica, da queda nas receitas e do comprometimento da folha de pagamento. De acordo com o município, o reajuste concedido em 2013 e a contratação de novos professores elevaram o gasto com a folha em R$ 80,2 milhões anuais, pulando de R$ 222,9 milhões em 2012 para R$ 303,2 milhões no ano passado, 2014.

Segundo o Executivo, este contexto inviabiliza a concessão de reajuste aos servidores, que não têm nenhuma correção salarial desde 2013. Na nota, a prefeita Cristina Carrara (PSDB) pede que os servidores “tenham paciência e mantenham a confiança de que esta crise vai passar”. De acordo com o texto, a categoria será chamada novamente a negociar assim que as condições legais e econômicas permitirem.

FONTE: G1 Campinas

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