Setor Produtivo de Sumaré já gerou 640 vagas de emprego formais em 2015

Na contramão do que acontece na maior parte do restante do país, o setor produtivo de Sumaré começou 2015 a todo vapor. As indústrias, comércios, prestadores de serviço, agroempresas e empresas da Construção Civil da cidade geraram, apenas nos três primeiros meses do ano (de janeiro a março), 640 vagas de emprego com carteira assinada. Foram realizadas 6.752 contratações, contra apenas 6.112 demissões no período.

Os dados, tanto mensais quanto anuais, são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados mensalmente. O saldo de cada mês, positivo ou negativo, é o resultado do total de admissões menos o total de demissões naquele mês, incluindo todas as Indústrias, Comércios, Prestadores de Serviços, Órgãos Públicos, Produtores Rurais e empresas da Construção Civil e da Mineração da cidade.

Além de demonstrar um bom saldo parcial no primeiro trimestre, a Economia de Sumaré mostra também que já se recuperou do resultado de 2014 – ano que teve saldo final negativo, com a perda de 184 vagas de emprego formais. Em 2013, o saldo anual havia sido positivo, com a geração de 1.454 novos empregos formais, e em 2012, também positivo em 713 vagas.

Esta situação positiva em meio a uma crise nacional permite que o desemprego em Sumaré continue relativamente baixo, na casa dos 7%, segundo dados mais recentes compilados e publicados pela ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas).

Além disso, a prefeita Cristina Carrara disse acreditar que os números de Sumaré podem continuar positivos ao longo do ano, “mesmo diante de um cenário macroeconômico muito ruim pelo qual passa o país como um todo”. “Isto porque as empresas de Sumaré continuam investindo e anunciando ampliações e novos negócios e contratações, preparando-se para quando o Brasil retomar o rumo do crescimento”, justificou a chefe do Executivo.

1º TRIMESTRE

O setor que apresenta o melhor resultado na geração de empregos entre janeiro e março deste ano, em Sumaré, é o de Serviços, com a criação de 448 novos empregos com carteira. A Agropecuária também ajudou no saldo, com 192 novos empregos, seguida pela Construção Civil, com 161 vagas criadas.

Os Serviços Industriais de Utilidade Pública criaram 42 vagas no ano, e a Indústria, mais 22. Apenas o Comércio (como é natural no começo de cada ano) perdeu vagas: 198 no total, e a Administração Pública (Federal, Estadual e Municipal) fechou 27 postos. O Extrativismo Mineral ficou no “zero”.

PAT AUXILIA

No caso do Setor Privado, boa parte das contratações passou pelo PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) da Prefeitura, que desde o ano passado funciona no prédio do “É Pra Já” – o serviço unificado da Prefeitura de Sumaré que reúne cinco postos de atendimento ao trabalhador e ao empreendedor local (incluindo PAT, Sebrae, Ministério do Trabalho, MEI e Banco do Povo Paulista).

Neste caso, o PAT da Prefeitura de Sumaré funciona como uma verdadeira “agência de empregos” gratuita, captando e publicando vagas das empresas, recebendo e selecionando currículos de trabalhadores interessados em voltar ao mercado de trabalho. O prédio do “É Pra Já” (e o próprio PAT) está situado na Praça das Bandeiras, nº 650, no Centro – de frente para a Praça Central Manoel de Vasconcellos e uma quadra abaixo da Avenida Rebouças.