As 43 vagas adicionais ofertadas no Matão são fruto de remanejamento dentro do próprio Programa. Há cerca de dez dias, a prefeita Cristina Carrara também esteve no Matão para formalizar convênio com a escola Colorir e Aprender, que passou a oferecer 50 outras vagas. Com o orçamento apertado devido à crise financeira nacional e à queda na arrecadação, o Município não dispõe, neste momento, de verba para aumentar o número de vagas do Proeb, que atende atualmente a 4.258 crianças e é totalmente custeado pela Prefeitura de Sumaré.
“A gente tem feito parcerias com escolas de qualidade, que auxiliem no desenvolvimento e tratem bem nossas crianças. Temos procurado aperfeiçoar o Proeb, descentralizando as vagas para aproximar a escola da comunidade que mais precisa. Isso auxilia a família a criar um vínculo maior com a escola”, disse a prefeita Cristina Carrara, em conversa com os pais de alunos da escola Centopeia.
Além da chefe do Executivo, também estiveram presentes os secretários de Educação, Paulo Pereira da Silva, de Segurança, Ronaldo Furtado, de Cultura, Esporte e Lazer, Alfredo Mangueira, a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Joseane Carrara, e o administrador regional do Matão, Otair Ferreira. A Câmara Municipal de Sumaré foi representada pelo vereador Dito Lustosa.
INVESTIMENTO
A Prefeitura de Sumaré investe, anualmente, cerca de R$ 19,8 milhões no Programa. No início de 2013, eram 36 creches particulares conveniadas à Prefeitura. Em 2016, já são 55 unidades. Isto também permitiu o incremento do número de vagas “compradas” em 26,7%, pulando de 3.359 para 4.258 alunos (de 0 a 3 anos) atendidos pelo programa municipal. Todas as vagas são para período integral.
Para o secretário de Educação, Paulo Pereira da Silva, é importante que as crianças comecem cedo a frequentar unidades escolares. “Frequentar a Educação Infantil auxilia no desenvolvimento cognitivo das crianças, que acaba sendo maior do que aquelas que não passam por isso”, explicou.
Tatiane, mãe de um dos alunos, comentou que, desde que começou a ir à escola, o filho melhorou a fala. “O Davi não estava desenvolvimento muito a fala. Hoje já melhorou bastante, e ele quer contar tudo quando chega em casa”, disse ela.