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Nossa Cidade

Sumaré prepara plano para combate a dengue

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Com o objetivo de medir o nível de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, nos imóveis de todas as regiões da cidade e obter parâmetros que possam contribuir na preparação de ações de combate ao vetor do vírus ao longo dos próximos meses, as equipes de controle vetorial da Prefeitura de Sumaré iniciam a partir do dia 6 de outubro, a nova coleta de dados do índice de densidade larvária do município, o “Índice de Breteau”.

Realizado por cada município exatamente para que o trabalho seja concentrado nas regiões que apresentam maior número de criadouros do mosquito transmissor, a coleta de dados deve se estender por até duas semanas. Assim como nas edições anteriores, serão vistoriadas, em média, 600 residências por região (Área Cura, Matão, Maria Antonia, Nova Veneza, Picerno e Central).

Segundo o veterinário e gerente do UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses), Ricardo Telli, o índice, que permite identificar o tipo de criadouro predominante no domicílio, é calculado de acordo com o número de focos encontrados nos domicílios vistoriados. “Trata-se de um estudo que avalia amostras coletadas de forma aleatória nas residências dos bairros sorteados para a pesquisa. A partir do resultado, ações mais consistentes e específicas poderão ser traçadas”, afirmou.

 ÚLTIMO BRETEAU

O mais recente “Índice de Breteau”, realizado em julho, apontou que Sumaré registra o índice de densidade larvária 0,8. O resultado mostra que a cidade está dentro da faixa preconizada pelo Ministério da Saúde – que deve ser menor ou igual a 1,0, ou seja, apenas uma a cada 100 casas visitadas possui larvas do Aedes aegypti. Apesar do nível geral satisfatório alcançado pela cidade, a região de maior índice de densidade larvária foi a do Matão, com 2,2.

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 BALANÇO

O mais recente balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológica de Sumaré aponta a ocorrência de 2.831 casos de dengue confirmados na cidade até a 37ª semana do ano (ou seja, de 1º de janeiro a 12 de setembro). Entre os confirmados, 2.829 casos são autóctones e 2 importados. Outras 878 notificações já foram negativadas. Quatro sumareenses faleceram pela forma grave da doença. No momento, não há mais suspeitas de morte por dengue em avaliação em Sumaré.

Em 2013, foram quase 2,5 mil casos, e em 2007, pior ano da epidemia, 3.699 casos positivos. Como a incidência da doença registra um ciclo de alguns anos, a Secretaria de Estado da Saúde trabalhava desde o final do ano passado com a possibilidade de a doença atingir novamente 1% a 2% da população de algumas cidades da região em 2014, entre elas Sumaré.

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