Sumaré tem queda na incidência de dengue
O mais recente balanço divulgado pela Vigilância Epidemiológica de Sumaré aponta a ocorrência de 2.831 casos de dengue confirmados na cidade até a 37ª semana do ano (ou seja, de 1º de janeiro a 12 de setembro). Entre os confirmados, 2.829 casos são autóctones e 2 importados. Outras 878 notificações já foram negativadas. Quatro sumareenses faleceram pela forma grave da doença. No momento, não há mais suspeitas de morte por dengue em avaliação em Sumaré.
Devido à queda de notificações, o intervalo de tempo entre a divulgação de um boletim oficial e outro foi estendido pela equipe responsável. No último balanço divulgado em 12 de agosto, a cidade registrava 2.818 casos confirmados até a 31ª semana do ano. Os números revelam que o município registrou apenas 13 casos positivos em seis semanas.
A queda na incidência de novos casos da doença começou a ser verificada desde o início de junho, seguindo a tendência que se repete a cada ano após abril, mês que, historicamente, apresenta os números mais elevados de casos de dengue em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas).
De acordo com o veterinário e gerente do Centro de Controle de Endemias de Sumaré, Ricardo Telli, mesmo neste período de intensa estiagem “é fundamental que os moradores mantenham a consciência da importância de cada um fazer a sua parte neste processo de eliminação das larvas, pois, quando menos se espera, algum recipiente esquecido pode se transformar num potencial criadouro”.
Em 2013, foram quase 2,5 mil casos, e em 2007, pior ano da epidemia, 3.699 casos positivos. Como a incidência da doença registra um ciclo de alguns anos, a Secretaria de Estado da Saúde trabalhava desde o final do ano passado com a possibilidade de a doença atingir novamente 1% a 2% da população de algumas cidades da região em 2014, entre elas Sumaré.
O ÍNDICE
O mais recente “Índice de Breteau”, levantamento que mede o nível de infestação de larvas do mosquito transmissor do vírus da dengue nos imóveis de todas as regiões da cidade, apontou que Sumaré registra o índice de densidade larvária 0,8. Os dados foram coletados pela equipe de controle vetorial da Prefeitura nas duas últimas semanas de julho, e o resultado está dentro da faixa preconizada pelo Ministério da Saúde – que deve ser menor ou igual a 1,0, ou seja, apenas uma a cada 100 casas visitadas possui larvas do Aedes aegypti.
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