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Greve dos servidores de Sumaré, SP, é suspensa até julgamento no TJ

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Os servidores de Sumaré (SP) decidiram, em assembleia nesta segunda-feira (5), suspender a greve iniciada em 10 de setembro. Segundo o presidente do sindicato da categoria, Sandro Vali Barboza, todos os funcionários voltam ao trabalho na terça (6).

Os assuntos relacionados à greve serão julgados no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) e, pelo menos até essa definição, a paralisação fica suspensa, disse Barboza. A categoria reivindica reposição de 7,69% nos salários, mas a administração municipal argumenta que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede o reajuste.

Tentativa de acordo
Na sexta-feira (2), representantes da prefeitura e dos trabalhadores não chegaram a um acordo para pôr fim à greve. A administração municipal ofereceu aumentar em 25% os produtos da cesta básica, mas o sindicato rejeitou. Por causa da falta de consenso na reunião, o caso vai a julgamento.

Segundo o presidente do sindicato, a expectativa é que o TJ julgue o caso na próxima semana. Nos dias em que os servidores cruzaram os braços, serviços de saúde e educação foram afetados. A adesão, nas contas da entidade que representa os trabalhadores, foi de 45%.

Lei sobre reajustes
De acordo com Barboza, em 2013 a prefeitura se comprometeu a repor os salários, de 2014 a 2016, com base no índice oficial do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os pagamentos deveriam ser feitos em duas parcelas, a primeira em março e a segunda em julho.

A prefeita Cristina Carrara (PSDB) publicou uma lei para oficializar a questão, assinada em dezembro de 2013. Contudo, em abril deste ano, a tucana recuou e fez uma alteração para adicionar mais um parágrafo à norma. Nele, a chefe do Executivo abre a prerrogativa de condicionar a aplicação do reajuste à LRF.

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Fonte: G1

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