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Sumaré parcela salários de 25% dos servidores e diz que situação é ‘crítica’

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A Prefeitura de Sumaré (SP) admitiu que vai parcelar o salário de 25% dos 5,5 mil servidores este mês, e definiu a situação financeira da cidade como “crítica”. Segundo a administração municipal, nesta quarta-feira (7) os depósitos foram limitados ao valor de R$ 3,6 mil, ou seja, os funcionários com vencimentos maiores ficaram sem o pagamento completo e vão recebê-lo na próxima semana.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré (Sindissu), Sandro Vali Barboza, a entidade já se prepara para levar o caso à Justiça. “Assim que a gente tiver contracheques de funcionáros que não receberam os salários integralmente, já ingressamos com a liminar”, disse. A previsão, mencionou, é nesta quinta-feira (8).

Justificativa
A administração municipal culpa a crise econômica para justificar o atraso nos salários. Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a prefeitura calcula queda de 10% na arrecadação este ano em relação ao que era previsto no orçamento 2015, um total de R$ 47 milhões a menos na comparação entre expectativa e o valor que entrou no caixa.

Segundo a prefeitura, uma série de ações para contenção de gastos foi adotada, entre elas, o corte de horas extras e a diminuição do uso de veículos oficiais. “Estas medidas foram intensificadas neste segundo semestre em função do agravamento da crise econômica brasileira”, justificou o Executivo.

Em relação ao pagamento do 13º salários do servidores, a prefeitura admitiu que há riscos de descumprir a data máxima para fazer os acertos e disse que “busca condições” para não atrasar os depósitos. Segundo a administração, novas medidas de contenção de gastos não estão descartadas, mas elas não foram detalhadas.

Os trabalhos na tentativa de melhorar o caixa da prefeitura, informou a assessoria de imprensa, são conduzidos pela recém criada comissão de Redução de Gastos e Elevação das Receitas, formada por quatro secretários.

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Greve dos servidores
A falta de reposição de 7,69% nos salários fez os servidores iniciarem greve em 10 de setembro. A paralisação foi suspensa nesta segunda (5) pela volta ao trabalho, ao menos até o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) julgar o caso. A administração municipal argumenta que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede o reajuste e também aguarda a definição judicial.

Fonte: G1

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