Nossa Cidade
Sumaré toma medidas para melhorar trânsito
Para melhorar o tráfego da cidade, desde setembro de 2014, está em andamento no Município o Plano de Circulação de Trânsito, realizado pelo Instituto de Mobilidade Sustentável RuaViva, contratado pela Prefeitura de Sumaré. O plano é um estudo de toda a malha viária municipal, com o intuito de identificar deficiências e apontar melhorias na Mobilidade Urbana, o que também inclui a pesquisa do sistema de Zona Azul – o sistema de estacionamento rotativo na região que concentra o comércio e os serviços bancários, no Centro da cidade.
Toda a área da Zona Azul está sendo analisada. Entre os dados coletados, estão a necessidade de eventual abertura ou retirada de vagas rotativas, sempre levando em consideração a necessidade de dar cada vez maior fluidez ao trânsito de veículos no centro comercial da cidade.
“Vamos nos adequar de acordo com o que o estudo apontar. Essa pesquisa vai nos ajudar a proporcionar para os motoristas um sistema eficiente e moderno, sempre pensando nas reais necessidades da população”, comentou o secretário da SMMUR (Secretaria de Mobilidade Urbana e Rural), responsável pela fiscalização do Plano, Luiz Eduardo Almança.
A Zona Azul funciona em Sumaré desde 2012, na área central da cidade, administrada pela empresa vencedora de licitação, Rizzo Mobiliário Urbano Ltda. Atualmente, são 746 vagas disponíveis em ruas de grande movimento no centro do Município, como a Avenida Sete de Setembro e Rua Dom Barreto.
A taxa é de R$ 1,00 a cada hora estacionada, mas há uma tolerância de 10 minutos sem o pagamento da tarifa. Veículos oficiais dos Estados, Municípios e da União, de emergência e de apoio técnico à imprensa, estão isentos da taxa. Das vagas asseguradas, 5% delas são para veículos conduzidos ou que transportem idosos, e 2% para portadores de deficiências com dificuldades de locomoção – porém, a reserva de vagas não exime estes usuários do pagamento da tarifa.
ZONA AZUL
Durante os dias úteis, a Zona Azul funciona das 9h às 18h. Aos sábados, o sistema vigora das 9h às 13h. Nos domingos, feriados e horários fora do estabelecido na lei, o estacionamento é gratuito.
Para adquirir o bilhete que dá direito à vaga, o motorista tem a opção de utilizar os 19 “parquímetros” espalhados pela região do centro, que são os pontos de venda automática dos cartões. Também há a opção de o motorista comprar o tíquete nos comércios credenciados e identificados como pontos de vendas ou por meio dos agentes da zona azul, que desde outubro de 2014 trabalham com tablets (computadores portáteis com telas de toque) e impressoras portáteis para venda dos tíquetes.
PLANO DE CIRCULAÇÃO
Em andamento desde setembro de 2014, o Plano de Circulação de Trânsito estuda as necessidades de adequações viárias em Sumaré. Com previsão de duração de seis meses, o Plano faz um estudo dos semáforos e radares, sinalização vertical (placas) e horizontal (pinturas de solo), lombadas e valetas, mãos de direção e rotatórias – enfim, todos os itens que envolvem a locomoção de motoristas e pedestres –, visando identificar se estes equipamentos estão em locais corretos e se há necessidade de adequação, implantação ou retirada de algum item.
As primeiras propostas de adequações já começaram. Em janeiro de 2015, foi feita uma sugestão de readequação e remodelação no complexo viário de acesso à Região Central da cidade, formado por três rotatórias e duas pontes sobre o Ribeirão Quilombo e situado no início das avenidas Júlio de Vasconcellos e da Amizade.
A proposta visa minimizar os congestionamentos diários neste acesso, enquanto se aguarda a duplicação da capacidade de transposição da linha férrea e do Ribeirão Quilombo com a construção do novo viaduto recentemente aprovado.
O projeto consiste na realização de mudanças no traçado das vias de acesso e a adoção de mão única de direção em todo o futuro “anel” viário único a ser formado em torno da sede da Secretaria de Meio Ambiente, entre outras alterações menores.
O Plano é o primeiro estudo do tipo já realizado em Sumaré, e é mais uma proposta da Prefeitura para propor soluções de fluxo de circulação. Outra vantagem é a divulgação parcial dos problemas, ou seja, não é necessária a conclusão da avaliação para saber dos problemas de cada local, eles são apontados à medida em que são avaliados, permitindo intervenções pontuais e emergenciais por parte da Prefeitura.