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Após conclusão de estudos, começa a adoção das melhorias no Transporte Coletivo Urbano de Sumaré

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Começa na próxima semana a série de alterações de linhas que vão melhorar o Transporte Coletivo Urbano (Municipal) de Sumaré. As linhas urbanas que vão para o Matão, São Judas e para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24h do Jardim Macarenko serão as primeiras a passarem pelas mudanças.

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As melhorias foram apontadas pelo “Estudo de Demanda e Movimentação de Passageiros do Transporte Coletivo de Sumaré”, que fez uma análise técnica e detalhada das necessidades dos usuários dos ônibus coletivos urbanos e indicou as mudanças que devem ser feitas em várias das linhas municipais.

A partir da próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro, dois novos veículos irão somar-se aos ônibus que fazem o itinerário para o Matão. Haverá mais um veículo na linha 160 – Terminal Rodoviário de Sumaré/Matão via Nova Veneza/Nova Terra e outro para a 165 – Terminal Rodoviário de Sumaré via Nova Veneza/Paraíso. Com o aumento dos carros, o intervalo de circulação entre cada partida passa a ser de 24 minutos (a variação atual chega até a 45 minutos).

Outra linha que terá novos veículos agregados é a 180 – Terminal Rodoviário/São Judas via Nova Veneza/São Francisco. A partir do dia 15 de dezembro, serão mais dois ônibus que farão o trajeto e aumentarão a frequência de circulação.

“Esses veículos que vamos agregar à frota vão ajudar a diminuir o tempo de espera da população, além de conseguir atender um maior número de usuários”, comentou o secretário de Mobilidade Urbana e Rural, José Carlos Alves.

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OUTRAS LINHAS

As adequações não param por aí. Também a partir do dia 15 de dezembro, as linhas 161, 191 e 120, atualmente com parada final na UPA 24h do Jardim Macarenko, terão alteração no ponto de final.

A linha 161 – Matão/UPA via Avenida Emilio Bosco/Nova Veneza passa a ter o ponto de parada na Praça Padre Mansur (próximo ao Velório Municipal). Já as linhas 191 – Parque Bandeirantes/UPA e 120 – Jardim Picerno/UPA via Residencial Portal Bordon 1 e 2 e Jardim Lucélia terão o ponto final na Praça Ana Macarenko (em frente à Sorveteria Pinguim).

“É importante frisar que nenhuma destas linhas vai deixar de passar pela UPA 24h do Jardim Macarenko. Essa mudança de ponto final é necessária para a diminuição do trânsito na UPA e para atender à demanda crescente de usuários destas linhas”, explicou o secretário.

PESQUISA

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A pesquisa foi realizada durante quatro meses pela empresa Comap Consultoria, especializada em Engenharia de Transportes e contratada pela Prefeitura através de processo licitatório. A primeira fase, chamada de EDCS (Embarque e Desembarque com Senha), foi um estudo sobre a movimentação de passageiros nos ônibus coletivos urbanos que circulam pela cidade. Este levantamento inicial foi realizado com os usuários, dentro dos ônibus, durante os trajetos de cada itinerário (linha).

Das 6 às 19 horas, nos dias úteis, dois agentes identificados permaneceram em cada linha de ônibus oferecendo uma senha numerada aos usuários na hora do embarque. Essas senhas foram recolhidas no desembarque. Por meio do número de cada cartão devolvido, associado à localização do ponto de ônibus em que o usuário subiu e desceu, está sendo possível mapear os locais onde as pessoas embarcaram e desembarcaram, identificando os pontos e linhas de maior demanda.

Entre as informações coletadas, foram diagnosticadas as quantidades de embarque e desembarque de passageiros em cada ponto de parada, as viagens realizadas por período do dia e o sentido de cada deslocamento.

Na segunda parte da pesquisa, chamada de “Origem-Destino”, os pesquisadores conversaram com a população diretamente nas paradas de ônibus, levantando informações individuais sobre qual o destino e origem do usuário e a frequência que faz o trajeto.

Entre as informações coletadas, estavam as quantidades de embarques e desembarques de passageiros em cada ponto de parada, as viagens realizadas por período do dia e o sentido de cada deslocamento. Nesta fase, foi possível identificar as paradas com maior demanda de usuários, os locais de fixação ou retiradas de pontos de ônibus e as reais necessidades da população.

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“O estudo foi importante para identificar as deficiências no Sistema de Transporte Coletivo Municipal e permitir que o Poder Público faça as adequações necessárias atender às demandas da população. Com estas informações detalhadas em mãos, será possível agora implementar estas adequações e melhorar o atendimento prestado pelos ônibus urbanos”, disse recentemente a prefeita Cristina Carrara.

 

SISTEMA

Sumaré conta atualmente com 16 linhas municipais, realizadas por 25 permissionários do Transporte Complementar (peruas) e pelo Transporte Regular (este, por meio da concessão pública). A média mensal do Transporte Regular é de 215.000 passageiros, e a do Complementar é de 220.000 pessoas.

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